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quinta-feira, 5 de julho de 2018

ZINE NANDI - TRAFICANDO INFORMAÇÕES






Eles sempre estão ao lado dos troféus da Batalha dos Trilhos todas as sextas feiras, e são entregues sempre antes da final, feitos com muita dedicação desde sua 1º edição, os temas são variados mais sempre trazendo senso critico, denuncias, informes.O departamento de comunicação do Coletivo de Mulheres Nandi, formado por fanzineiras, fotografas, artistas urbanas, ilustradoras, e parceiras, toda semana elabora um tema, debate sobre ele e confecciona o fanzine para ser entregue na batalha dos Trilhos e em outros eventos que elas participam.
Feito sempre em um ambiente de trocas de saberes e reflexão sobre o tema, cria um ambiente de convivio coletivo desde a elaboração das artes para ilustras a capa até seu conteudo.



Já passou da sua 50ª Edição, e hoje é um do acontecimentos na Batalha dos Trilhos que a hora de levar o conhecimento pra casa, para compartilhar com a família.
Por se tratar de uma publicação de algo do que se gosta, do que se tem interesse em divulgar, algo que chama a atenção e que é feito para poucos, para pessoas que simpatizam com o que os editores simpatizam, é que os zines encontram fôlego para se sobrepor as mídias alternativas e de massa, ganhando adeptos a todo o tempo, trabalhando o empenho, amor e capacidade intelectual e de organização dos seus criadores, gerando conhecimentos, divulgando idéias, subculturas, mundos que não teriam vez na chamada mídia burguesa e levando ao conhecimento, mesmo que de poucos, do que acontece a sua volta e que muitas vezes é esquecido ou deixado de lado, fazendo, assim, um registro do poder criador das pessoas normais, como nós.








A historia do Fanzine..

A palavra ‘fanzine’ nasceu da redução fônica da expressão fanatic magazine. Ela provém da combinação do final do vocábulo ‘magazine’, que tem o sentido de ‘revista’, com o início de ‘fanatic’. Trata-se de um veículo editado por um fã, seja de graphic novels, obras de ficção científica, ou de poemas, músicas, filmes, vídeo-games, entre outras temáticas incorporadas por estas publicações.
Enfim, são elaboradas por admiradores de certo assunto para pessoas que compartilham a mesma paixão. Eles podem ser peritos neste campo ou simples entusiastas. As publicações mais profissionais são conhecidas como ‘prozines’. Em um ou em outro os temas podem ser enfocados sob diversas formas: contos, poemas, documentários, quadrinhos, entre outros.
O fanzine é uma edição sem qualquer pretensão, de vez em quando um pouco mais refinada na composição gráfica, condicionada apenas aos recursos financeiros de seu editor. Normalmente, porém, é publicada segundo parâmetros empíricos. A maior parte dos fanzines é produzida e consumida por um público mais jovem, mas também está presente entre pessoas de todas as idades.

Aqui a palavra fanzine se tornou sinônimo de qualquer publicação livre, apesar da tentativa de se diferenciar um veículo do outro. O primeiro zine a ser publicado no Brasil foi ‘O Cobra’, manifesto do Órgão Interno da 1.ª Convenção Brasileira de Ficção Científica, que teve palco em São Paulo, de 12 a 18 de setembro de 1965.
O primeiro fanzine a enfocar o tema das histórias em quadrinhos foi o ‘Ficção’, Boletim do Intercâmbio Ciência-Ficção Alex Raymond, estruturado por Edson Rontani no dia 12 de outubro de 1965, no município de Piracicaba, em São Paulo. Nesta capital, centro da eclosão do cenário rock and roll e underground, quando esse panorama fervilhava na metrópole, na década de 80, apareceram os primeiros fanzines compostos em estilo eclético, entre eles o Ekletik.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

BATALHA DO HALF COMEMORA 100 EDIÇÕES






A cultura de batalha de rimas surgiu quase que concomitantemente ao nascimento do rap, tanto por meio das "diss", faixa em que um rapper ataca outro, quanto pelas rinhas de freestyle entre MCs que se enfrentavam nas ruas do Bronx, o berço do hip-hop, em Nova York, nos anos 1970. No Brasil, não foi diferente: com a popularização do gênero no país lá nos anos 90, vieram também as batalhas. No entanto, elas só começaram a se tornar mais organizadas e passaram para o status de eventos com um certo modus operandi e regularidade em 2003.




São 5 anos que, todas Quarta-Feiras,  pista de skate, ao lado do centro cultural Flavio Craveiro, se transforma com o cair da noite deixa de ser apenas um espaço público aonde pessoas vem e vão para se tonar um ponto cultural de diversão e expressão artística de jovens que dividem uma mesma paixão: a Arte Urbana em especial o Hip Hop.
Trata-se da Batalha do Half, metáfora usada para batizar o confronto de dois Mcs que se enfrentam, utilizando rimas como armas para atacar o oponente até chegar ao campeão da noite.

E hoje vai comemorar sua 100 (centésima) edição com muito empenho e dedicação de uma organização, sem duvidas será uma celebração digna de respeito e coletividade.

No Vale do paraíba uma das batalhas que foi precursora na expansão da cultura de rinhas freestyle entre os MC's foi a Batalha do Half, que acontece na pista de skate, ao lado do centro cultural Flavio Craveiro, há 5 anos. Lá foi onde onde varios mcs começou.





Contudo, a “ Batalha do Half ”, é uma celebração de Hip-Hop, que prima pela liberdade de expressão, respeito mútuo, higiene, disciplina e prática de autovalorização dos seres humanos, não endossa e nem compactua com a possível utilização de drogas ilícitas e nem com os casos de degradação dos seres humanos por uso excessivo de bebida alcoólica.
O imaginário do jovem e a produção de conteúdo artístico sempre estiveram em diálogo constante: A Batalha do Half sempre teve como princípio a construção conjunta de um espaço de estímulos criativos no qual a responsabilidade dos coletivos envolvidos sempre foi criar, mecanismos de criação de novos formatos de intervenção artística urbana.



Procuramos assim com o trabalho enfocar os elementos culturais e o conhecimento, trazendo aos adeptos e publico sempre a ótica humanista, considerando que a cultura urbana, não é só uma cultura, mas também uma expressão artística.
Parabenizamos a todos que de alguma força sempre fortaleceu...
Vida Longa a Batalha do Half.