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quinta-feira, 31 de março de 2011

BATALHA DE DANÇAS URBANAS 2011 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS






DAS INSCRIÇÕES:
Art. 1º - As inscrições para todas as Mostras deverão ser realizadas até 25 de abril de 2011, preenchidas exclusivamente no endereço eletrônico: www.fccr.org.br, destacando a Mostra que deseja participar.
1.1 – Juntamente com a ficha eletrônica, o interessado deverá postar um link de internet ou enviar um DVD, devidamente identificado, com gravação da coreografia completa, em plano frontal, sem edição e com imagem nítida contendo apenas uma coreografia para cada ficha de inscrição e que proporcione condições de análise do trabalho.
1.2 – No caso de DVD, deverão ser postados ou entregues pessoalmente na sede da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, situada na Av. Olivo Gomes, nº 100, Santana, CEP 12211-115, São José dos Campos – SP, dentro do prazo de inscrição.
1.3 – A FCCR não se responsabilizará por atrasos na entrega , desvio de inscrições postadas pelo correio,DVD ou link de internet que impossibilitem a análise do trabalho enviado para seleção, sendo considerado desclassificado.

BATALHA DE DANÇAS URBANAS
Art. 38 - Para movimentar, promover e valorizar a expressão artística e os valores das comunidades urbanas, confirmando o potencial da dança como caminho para a construção de identidades, a Batalha de Danças Urbanas convida para participarem do Festidança 2011, os melhores do país, nos seguintes estilos:

I. Locking Individual
II. Popping Individual
III. Break Dance Individual
IV. Hip Hop - Free Style Individual

38.1 – Para inscrição na batalha de danças urbanas, os dançarinos deverão ter 16 anos completos.

Art. 39 - Cada dançarino inscrito que confirmar sua participação no prazo estabelecido neste edital receberá uma ajuda de custo para transporte e alimentação de acordo com a distância percorrida entre a cidade de origem do grupo e São José dos Campos, assim estabelecida:
a. R$ 50,00 (cinquenta reais) para cidades com distância de 51 a 100 km.
b. R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) para cidades com distância acima de 101 a 350 km.
c. R$ 300,00 (trezentos reais) para cidades com distância acima de 350 km.

39.1 - Os dançarinos que residirem em localidades com distancia inferior a 51 km não receberão ajuda de custo.
39.2 - A Fundação Cultural Cassiano Ricardo não proporcionará deslocamento dos participantes do local de origem para São José dos Campos(SP) e vice-versa, assim como deslocamentos dentro da cidade de São José dos Campos (SP).
39.3 - Como critério de definição da distância existente entre a cidade de origem do grupo e São José dos Campos, de acordo com a quilometragem estabelecida no site www.dnit.gov.br.

Art. 40 - As apresentações dos dançarinos selecionados para a Batalha de Danças Urbanas serão realizadas em palcos alternativos, no dia 25 de junho de 2011 e haverá Dj´s e Mc´s especialmente contratados.

Art. 41 – Serão convidados jurados especialistas da área para acompanharem as batalhas e avaliarem o desempenho dos participantes, indicando o vencedor de cada estilo.

Art. 42 – Os jurados avaliarão critérios técnicos e artísticos, como o conhecimento que o dançarino demonstra ter enquanto dança, dos movimentos básicos, e de como se utilizar deles, além dos critérios abaixo relacionados:
42.1 - Técnica: limpeza e precisão, assim como uma boa execução dos movimentos.
42.2 - Ritmo: Esse quesito é o mais importante de todos. O dançarino deve, sempre, estar dançando conforme o ritmo da música.
42.3 - Musicalidade: conhecimento musical e capacidade que o dançarino tem de utilizar diferentes seções da música, além da batida principal, como instrumentos, vocais, quebras musicais, e "traduzir" essas seções através de sua dança.
42.4 - Criatividade: originalidade do dançarino, seja dançando de uma forma diferente e única, ou com movimentos originais (próprios), trazendo algo de novo e criativo para a cena.

Art. 43 – Para iniciar as batalhas, haverá um sorteio que irá definir quem se enfrentará nas batalhas iniciais. O campeonato é por eliminação, portanto, quem perde uma batalha é retirado da competição. Os vencedores das batalhas sobem em chaves. O vencedor da primeira batalha enfrenta o vencedor da segunda; o da terceira enfrenta a da quarta e assim por diante até o final

Art. 44 – O tempo máximo de cada batalha será de 5 minutos, com duas entradas para cada dançarino, em caso de empate, haverá um round extra, com uma entrada curta, de 1 minuto de cada dançarino.

Art. 45 – As vagas serão limitadas a 8 participantes em cada estilo e não havendo número mínimo de participantes, as batalhas serão canceladas e os inscritos comunicados.

Art. 46 – Os vencedores de cada estilo receberão o prêmio de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), que serão pagos pela Divisão Financeira da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, no prazo de até 30 dias após a noite de premiação.

FICHA DE INSCRIÇÃO:
http://www.fccr.org.br/index.php?option=com_ckforms&view=ckforms&id=47

terça-feira, 29 de março de 2011

COMO JAMES BROWN TORNO-SE UM MILITANTE NEGRO


Say It Loud – I’m Black and I’m Proud
(James Brown, 1968)



Recém-lançado no Brasil, o livro O Dia em Que James Brown Salvou a Pátria (ed. Zahar), do jornalista James Sullivan, biografa o principal formulador do funk norte-americano a partir de um episódio crucial: a influência que o furacão Brown exerceu sobre a população negra dos Estados Unidos nos dias que se seguiram ao assassinato do reverendo Martin Luther King Jr. em 4 de abril de 1968.

Pode parecer a princípio um mero mergulho no passado histórico da nação ao norte. Mas de modo indireto o livro, originalmente nomeado The Hardest Working Man (How James Brown Saved the Soul of America), tem muito a dizer e revelar para leitores do Brasil de 2010, que se acostumam, aos poucos e aos sobressaltos, a encarar questões sensíveis como cotas, políticas afirmativas, reparação, direitos civis, reivindicações de minorias.

A trama gira em torno de um tenso show do cantor e compositor sulista (de Barnwell, Carolina do Sul) na cidade nortista de Boston, um dia após a morte do militante pelos direitos civis Luther King, quando a população negra dos EUA estava conflagrada e ensaiava levantes por vezes violentos país adentro. Após nervosas negociações de gabinete, decidiu-se que a apresentação seria exibida ao vivo (e a seguir reprisada) pela TV local.

Para alguns, esse estratagema teria servido para manter a população em casa, fixada nos quadris do astro pop, garantindo assim a pacificação das ruas da cidade (os tradutores do título em português desmontam ambiguidades e compram essa hipótese, ainda que em 5 de julho de 1968 Brown pudesse no máximo ter salvo Boston, e não a pátria inteira). Para outros, igualmente contemplados no livro, aquele ato significaria a cooptação do cantor pelo poder branco – integrantes do movimento negro deixariam ali de chamá-lo de “Irmão Número 1 do Soul”, trocando a alcunha para “Irmão Vendido Número 1”.

Sullivan documenta a grande viagem empreendida por Brown nos anos 1960, de artista restrito ao público negro a poderoso comunicador e proprietário de três estações de rádio – mas, também, de homem inconsciente de sua própria identidade negra a militante e coinventor do “black power”. Mesmo para quem defende que o Brasil não é racista em 2010, há de doer a constatação crua da discriminação explícita e da segregação profunda vigentes nos EUA nos primeiros anos daquela década, menos de 50 anos atrás. “As celebridades negras costumavam obter mais destaque quando suas personalidades eram menos desafiadoras”, afirma o autor a certa altura.

A questão aparentemente superficial do alisamento capilar aparece em depoimento transcrito da autobiografia do aguerrido ativista negro Malcolm X (assassinado em fevereiro de 1965): “Esse foi meu primeiro passo para a autodegradação, quando enfrentava aquela dor toda, literalmente queimando minha carne, para ter cabelo de branco”. Brown também alisava o cabelo, e só em julho de 1968 adotaria um corte natural (e curto), exigindo o mesmo dos integrantes da banda. “Queria que as pessoas soubessem que uma das coisas que eu mais prezava e à qual renunciei foi o meu cabelo. Era um verdadeiro atrativo para a minha carreira. Mas eu o cortei pelo movimento”, afirmaria mais tarde, segundo Sullivan.

O trauma do assassinato de Luther King motivaria Brown a lançar também sua canção mais engajada politicamente, Say It Loud – I’m Black and I’m Proud (1968). O autor contempla a hipótese de que fosse uma estratégia do artista para reagir à desconfiança gerada pelo show televisionado de Boston. Por outro lado, evidencia que musicalmente o funk de Brown foi se tornando maciço e corpulento na mesma medida em que os movimentos pelos direitos civis dos negros cresciam e tomavam as ruas norte-americanas.

O futuro “Poderoso-Chefão do Soul” progredia e se consolidava enquanto incendiava de orgulho e raça funks como I Got You (I Feel Good) (1964), Papa’s Got a Brand New Bag (1965), a protopolitizada Don’t Be a Dropout (1967), Cold Sweat (1967), Hot Pants (1970), Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine(1970)...

Nesse ínterim, tornou-se um militante incansável a favor da educação para a população negra – sempre demarcando que ele próprio não tivera esse privilégio. Prestou apoio ao governo de Richard Nixon (1969-1974), devido a compromissos assumidos pelo político republicano em relação a ações afirmativas, renda mínima, iniciativas empresariais de minorias e empreendedorismo negro. “Embora o apoio a Nixon tenha deixado alguns de seus melhores amigos perplexos, ele jamais se arrependeu disso”, escreve Sullivan.

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Se temas como esses traçam alguma semelhança com debates do Brasil de 2010, no ano de 1968 daqui a ditadura militar e seu AI-5 sufocavam qualquer respiro para lutas por direitos civis de minorias. Toni Tornado, Erlon Chaves e Dom Salvador foram brutalmente reprimidos quando levaram a cabo um levante funk (e sexy) no Festival Internacional da Canção da Globo em 1970. Jorge Ben homenageou o atuante Muhammad Ali e tateou um “black is beautiful” à brasileira em Negro É Lindo (1971), mas permaneceu tímido e discreto a esse respeito. Wilson Simonal compôs e gravou um Tributo a Martin Luther King (1967), antes mesmo do assassinato do reverendo, e nos anos seguintes ensaiou comandar um “black power” tropicalista – sucumbiu definitivamente em 1974, condenado, preso, encrencado à esquerda e à direita.

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Brown teria mais sorte e longevidade que Simonal, mas morreria decadente em 2006, apequenado por episódios de violência doméstica e prisões por burlar o fisco. “Você paga quando goza de todos os seus direitos. Não gozei dos meus direitos. Não tive essa chance”, justificou-se numa autobiografia.

Percalços à parte, o que o mantém e o manterá vivo séculos afora é o testemunho gravado no calor da perda de Luther King, em Say It Loud – I’m Black and I’m Proud: “Eu trabalhei com meus pés e minha mãos/ mas todo o trabalho que fiz foi para o outro homem/ agora exigimos uma chance de fazer as coisas por nós mesmos/ estamos cansados de bater nossas cabeças contra a parede/ e de trabalhar para os outros”.

Se escravizados e escravizadores ficaram ou não confinados no passado das Américas, cabe à consciência de cada um de nós responder.

JUMP FESTIVAL 2011 - JACAREÍ


O evento Jump Festival vem com força total em 2011. A primeira etapa do circuito 2011 acontece nesse final de semana em Jacareí no interior de São Paulo. A sexta edição do Jump Festival Jacareí (SP) – Avenida Getúlio Dorneles Vargas, em frente ao 41º Batalhão da Polícia Militar -, está com a sua programação oficial confirmada. Entre 31 de março e 03 de abril, serão realizadas competições de dois circuitos: o Brasileiro de FMX; e o Nacional de Bike e Skate, que compreende disputas nas modalidades street e vertical. O evento faz parte das comemorações do 359º aniversário de Jacareí (SP) e tem entrada gratuita.

Serão dois dias de treinos livres, um de eliminatórias e outro dedicado às finais. As inscrições dos atletas serão gratuitas e poderão ser feitas no próprio local da competição, a partir das 09h00 de quinta-feira (31/03).

Confira abaixo a programação completa do Jump Festival:

Quinta-feira, 31 de março 10h00 às 13h00 – FMX – Treino 13h00 às 16h00 – BMX Street – Treino 13h00 às 16h00 – Skate Vert – Treino 16h00 às 18h00 – BMX Vert – Treino 16h00 às 18h00 – Skate Street – Treino

Sexta-feira, 01 de abril 10h00 às 13h00 – FMX – Treino 09h00 às 13h00 – Skate Street – Treino 13h00 às 16h00 – Skate Vert – Treino 13h00 às 17h00 – BMX Street – Treino 16h00 às 18h00 – BMX Vert – Treino

Sábado, 02 de abril 09h00 às 10h00 – FMX – Treino 10h00 às 13h00 – FMX – Classificatória e Best Whip OGIO 09h00 às 12h00 – Skate Street – Classificatória 10h00 às 12h00 – BMX Vert – Treino 12h00 às 13h00 – BMX Vert – Classificatória 12h00 às 13h00 – BMX Street – Treino 13h00 às 16h00 – BMX Street – Classificatória 13h00 às 16h00 – Skate Vert – Treino 16h00 às 18h00 – Skate Vert – Classificatória

Domingo, 03 de abril 08h00 às 09h00 – FMX – Treino 09h00 às 12h00 – FMX – Final 09h00 às 12h00 – Skate Street – Treino 12h00 às 13h00 – Skate Street – Final e Best Trick LOST 12h00 às 13h00 – BMX Vert – Treino 13h00 às 14h00 – BMX Vert – Final e Best Trick LOST 13h00 às 14h00 – BMX Street – Treino 14h00 às 15h00 – BMX Street – Final e Best Trick LOST 14h00 às 15h00 – Skate Vert – Treino 15h00 às 16h00 – Skate Vert -

Uso Obrigatório de equipamento de segurança e capacete, no vertical capacete full face. Fique atento as datas de horário e programação nos sites de informação.” Evento da CBER com lei Federal de Incentivo ao Esporte.