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sexta-feira, 30 de abril de 2010

DE VOLTA AS ORIGENS - AÇÃO JUVENTUDE


The True School Park Jam Series | Afrika Bambaataa / Jazzy Jay / Red Ale...



Título: Afrika Bambaataa, Kool DJ Red Alert, e Jay DJ Jazzy / The True School Série Jam Park / 7.16.09 / Filmado e editado por Mark Carranceja / Apresentado por Ferramentas de Guerra / Música: "Sua Just Begun" The Jimmy Castor Bunch e "Its Your Thing" Funkadelic noisemakermedia.com / myspace.com / toolsofwar

Afrika Bambaataa, Kool DJ Red Alert, eo original se reunir Jazzy Jay nas rodas de aço, pela primeira vez em mais de 25 anos. Muitos têm negligenciado o fato de estes indivíduos são os principais responsáveis para a gênese da cultura hip hop.

Mark Noisemaker Media Carranceja estava no lugar certo e na hora certa para captar este momento histórico na história do hip hop. Carranceja é tranquilo e se tornando um dos mais procurados após o cineasta / diretores de vídeos musicais na indústria e, através desta edição de curta distância, ele nos mostra porque a sua visão única personifica a essência da cultura hip hop.

A Verdadeira Escola Parque Jam Series é possibilitada pela Christie Z Pabon [Tools of War, E.U.A. DMC] e Pabon Fabel [UZN, RSC, Tools of War]. Seu trabalho duro e dedicação para a preservação do DJ e da cultura hip hop permite pelo menos uma vez na vida momentos como este.

Afrika Bambaataa, Kool DJ Red Alert, and DJ Jazzy Jay / The True School ...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

24 -04
13H
POLIESPORTIVO ALTOS DE SANTANA

O objetivo do programa é proporcionar lazer, cultura, esporte, informação e serviços aos jovens da cidade por meio de diversas atividades praticadas pelos jovens e, também, pelas demais secretarias municipais, Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Centro de Apoio ao Cidadão (CAC), Poupatempo, Fundação Hélio Augusto de Souza (Fundhas), entre outros parceiros. A orientação sobre o uso e abuso e dálcool e drogas também é um dos objetivos da Ação Juventude.






TENDA HIP HOP EM AÇÃO

LANÇAMENTO
DO
DE VOLTA AS RAIZES

segunda-feira, 5 de abril de 2010

AFRIKA BAMBAATAA



Nome :Kevin Donovan
Data de nascimento:19 de Abril de 1957 (52 anos)
Origem: Bronx, Nova Iorque
País: Estados Unidos
Gêneros: Hip-Hop, Electro, Funk
Instrumentos: Toca-discos, caixa de ritmos, Sintetizador
Período em atividade 1985 - presente
Outras ocupações: DJ, Produtor musical, Ativista
Gravadoras: Tommy Boy Records, EMI
Afiliações: Zulu Nation, Soulsonic Force, Time Zone, Shango, Hydrauic Funk, Nebula Funk, Afrika Bambaataa and Family, Cosmic Force, Jazzy 5, Arthur Baker, John Lydon, James Brown, George Clinton, Bootsy Collins, Sly & the Family Stone, Bill Laswell, Jungle Brothers

Afrika Bambaataa é o pseudônimo de Kevin Donovan (Bronx, Nova York, 19 de abril de 1957) é um DJ estado-unidense e líder da Zulu Nation, reconhecido como fundador oficial do Hip Hop.

Nasceu e foi criado no Bronx e, quando jovem, fazia parte de uma gangue chamada Black Spades (Espadas Negras, em português), mas viu que as brigas entre as gangues não levariam a lugar nenhum. Muitos dos membros originais da Zulu Nation também faziam parte da Black Spades, que era uma das maiores e mais temidas gangues de Nova York. Bambaataa se utilizou de muitas gravações já existentes de diferentes tipos de música para criar Raps. Usando sons, que iam desde James Brown (o pai do Funk) até o som eletrônico da música “Trans-Europe Express” (da banda européia Kraftwerk), e misturando ao canto falado trazido pelo DJ jamaicano Kool Herc, Bambaataa criou a música “Planet Rock”, que hoje é um clássico. Bambaataa também foi um dos líderes do Movimento Libertem James Brown, criado quando o mestre da Soul Music estava preso e, anos depois, foi o primeiro ‘Hip-Hopper’ a trabalhar com James Brown, gravando “Peace, Love & Unity”. Bambaataa criou as bases para surgimento do Miami Bass, Freestyle (gênero musical), ritmos que infuênciaram o Funk.

ÍCONE Afrika Bambaataa, precursor do hip hop, volta ao Brasil e faz turnê nacional
O Padrinho está na cidade. O homem que no início da década de 1980 plantou as bases do hip hop - e, consequentemente, de boa parte da música pop e eletrônica que se produz hoje no mundo, incluindo o funk carioca - está desde terça-feira no Rio, mais uma vez, para dar a partida em uma turnê nacional que começa esta quinta no Circo Voador, em noite com a participação de Mr. Catra e Marcelo D2. Sua figura gigantesca, o séquito que o acompanha e seu discurso filosófico-apocalíptico-conspiratório fazem Afrika Bambaataa parecer um líder religioso ou um patriarca de uma máfia do bem. Na base de sua Zulu Nation (organização de ambições planetárias criada para difundir valores como amor, solidariedade e compreensão), porém, está um desejo simples:
- Quando comecei a misturar sons (a eletrônica cerebral de Kraftwerk com o suingue do funk de George Clinton na fundadora "Planet Rock", por exemplo), queria apenas que as pessoas do mundo inteiro pudessem festejar juntas, sob o som do funk - conta Bambaataa, cuja influência pode ser claramente ouvida hoje em canções como "Boom boom pow", hit dos Black Eyed Peas. - Porque pode ser funk carioca, electro funk, hip hop funk, techno funk, rock funk. Mas sempre funk. Sempre fazendo as pessoas dançarem com a música ("Dance to the music"), como Sly & The Family Stone diziam.
Nem sempre Bambaataa foi um pregador da paz universal. Nascido Kevin Donovan, cresceu no Bronx, onde se tornou um líder da gangue Black Spades, uma das mais fortes da região. Até que, numa viagem pela África no início dos anos 1970, assistiu ao filme "Zulu", sobre a luta entre africanos e ingleses no século XIX. Do documentário, retirou o nome Afrika Bambaataa e decidiu dedicar esforços a cooptar jovens das gangues para sua própria Nação Zulu.
As fronteiras de sua pátria intercontinental se expandiram e logo bateram no Brasil e, especialmente, no Rio. Impossível não ouvir "Planet Rock" sem pensar no funk carioca da década de 1980. Aqui, seus ensinamentos ("Os mandamentos que eu sigo são da Zulu Nation", explicita Marcelo D2 em "Vai vendo") ganharam outras cores e sons, mas Bambaataa ainda se reconhece neles:
- Vejo minha música no funk carioca, definitivamente. É tudo parte do electro funk, é minha família. Aqui, são usados mais os ritmos mais próximos da África (a batida do funk conhecida como "tamborzão" seria um exemplo). O samba (base da alquimia que D2 usa em seu CD "À procura da batida perfeita", cujo título é outra citação a Bambaataa, autor de "Looking for the perfect beat") tem um feeling da África. É realmente quente. E há o canto em português, que soa diferente do inglês - diz o DJ, que conhece Mr. Catra e Marcelo D2 de outros bailes.
- Fui apresentado a Catra há alguns anos. Fomos à sua casa, fizemos uns funks juntos. E estive muitas vezes no palco com Marcelo D2, saímos juntos. É um bom irmão. Aqui, estaremos todos no palco, vou pôr músicas para as pessoas sacudirem seus corpos, se divertirem, esquecerem seus problemas e deixarem seus espíritos livres. Nós três não ensaiaremos. Será apenas "cheguem aí e divirtam-se".
Colecionador de discos com ouvidos abertos para os mais diferentes ritmos do mundo, Bambaataa tem um conhecimento da música brasileira que vai além do funk e do hip hop locais:
- Ouço Tim Maia, BNegão, Bing Man (seu parceiro e amigo), Ed Motta, coisas do funk mais antigo como Gerson King Combo e a Black Rio original. E gosto de bossa nova também, João Gilberto e... aquele cara de "Mas que nada", como é o nome dele? Sergio Mendes - lista Bambaataa, que vem tendo seus passos no Brasil registrados pelo cineasta Paulinho Sacramento para o documentário "35 anos de hip hop - Afrika Bambaataa brazilian tour 2010".
Ao falar do Brasil, ele revela o desejo utópico de construir, com dinheiro de doações, enormes edifícios, centros culturais da Universal Zulu Nation, em cidades do país como Rio, São Paulo e Brasília e em outros lugares do mundo.
- São centros culturais para que jovens possam falar de seus problemas, do que estão pensando, do que estão fazendo. Algo como uma ONU do povo, um Madison Square Garden para o povo. Espaços para espalhar o conhecimento. Porque as pessoas precisam pensar... Do que vocês eram chamados antes de 1492? Os negros que estavam aqui quando Colombo e os portugueses chegaram? Quando pensarmos nisso, então entenderemos que os negros não vieram apenas nos navios negreiros, como conta a História portuguesa. Muitos dos negros que vivem na América hoje são filhos desses que vieram antes deles. Esse é o tipo de História que deveria estar sendo ensinada às pessoas do povo, em vez de continuarem lhes dizendo que elas vieram como escravos.

Por Leonardo Lichote, do jornal O Globo